Solto-me ao léu por sobre o abismo de amor,
Sinto as lagrimas escorrerem em meu corpo,
Me banhando os seios e molhando minhas asas
Sou ave de rapina, mulher guerreira,
Mas sei que sozinha não há cura para a dor,
Sou um corvo em busca de sua presa fácil,
Há muito que não sinto o amor
Me sinto meio híbrido nesses momentos,
Onde o sim e o não vagueiam sem rumo,
Me mostra a dor do parto que nunca tive,
Na silhueta bela desse meu corpo de mulher
Sou a personificação do mal, em busca do bem,
A dor que me vai no íntimo eu mesmo criei,
E ao cortar o cordão umbilical da vida,
Parei de planar por entre os vales rochosos
Me atirei de corpo e alma para dentro do abismo,
Não sei retornar e nem consigo as asas bater,
Me sinto fraca e precisando de asilo,
pois a falta de amor me faz a cada minuto morrer
Quero a presa e o sangue que jorra,
Das feridas mundanas que eu mesmo causei,
Procuro facilidade e me prostituo na vida,
Pois nesses momentos esqueço a quem tanto amei
Sou linda, voraz e quiçá verdadeira,
Sou tudo aquilo que sempre busquei,
Sou corvo na briga diária por alimento de vida,
Jamais serei a mulher que sempre sonhei
3 comentários:
Nossa!!!Que poema profundo!!!
Amigo, é lindo, embora eu tenha achado um pouco tristinho,rsrsrsr...
Um beijo grande e um lindo dia
Bjssssssssssssssssss
hola Carlos soy Graciela de aromas de mamá, me encantó el poema de hoy!!! los dibujos tambien son tuyos? Preciosos!
carlos... lí agora. Ainda estou vagando... mas é muito gostoso chegar no seu blog e se encontrar nos seus escritos...
corvo é simplesmente maravilhoso.
E a perfeita sintonia entre o sentimento de um mulher frustrada, porem pronta para a batalha...
o desejo de felicidade não abandono almas caídas...em crise...
sempre buscando ser a mulher dos sonhos, nem que seje em sonhos...para isso lutamos, enfrentamos as amarguras da vida.
bjss
leek
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