9 de novembro de 2009

Os Ogros também Amam!



Sou rocha na terra, sou tronco do jequitibá,
Sou diamante que ainda não foi lapidado,
Sou partida repentina sem nunca voltar,

Não aviso pra que vim, não digo onde vou zarpar,
Corro sem rumo, em um longo abismo,
Chama da vontade de saber amar,

Sou loucura sem cura, saudade sem fim,
Aprendi ser sozinho,
Não esperava você em mim,

Fui produzido no barro, tijolo duro me tornei,
Fui feito de ferro e aço,
Sem juntas e articulações nunca me enverguei,

Sou rocha sem molde, Sem gracejos me criei,
Ma mandaram seguir meu instinto,
Pois com ele achava que era Rei,

Sou o mais bruto dos seres, e fui agora moldado por amor,
És rainha desse molde novo,
Que me ensinou quem eu realmente sou.

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