10 de novembro de 2009

"Paralelos"



A reta de minha alma,
Está na curva de seu semblante,
Eu não me acho,
Muito menos te encontro,

Pois nem sei ao certo onde me perdi,

E derrapando em seus seios,
Desfiguro-me em desespero,
Entreteço-me e desnorteio, ajoelho e rezo,
Sou inseguro em minhas partes,

Onde a vida é no paralelo,
Nossos caminhos, nossas vidas,
Que se cruzam e se separam,
Nossos martírios e guerrilhas
Nos paralelos de nossos lábios.

Confronto-te e me encontro,
Devoro-te, e te decoro,
Procuro-te em meus sentimentos
E não acho,
São paralelos do meu fracasso...

Sou tudo isso e quase nada,
Sou amor, paixão e exatidão,
Procuro afagos em seus carinhos,
Procuro amor em suas mãos,
E no instante que me desespero,
Seu semblante é quem me acompanha.

Somos paralelos em nossas vidas,
Somos base e cume da mesma montanha.
Sim e não no talvez...
Esperança que se desfez.

7 comentários:

Amélia Ribeiro disse...

Olá Carlos!

Parabéns pelo poema..., é lindo!

...A reta de minha alma,
Está na curva de seu semblante,
Eu não me acho,
Muito menos te encontro...

Estes versos são sublimes...

Um beijo de Portugal!

Unknown disse...

Nossa...
Obrigada pela visita no meu blog e pelas lindas palavras...
E que lindo poema.. Somos tantas coisas em umm só!Beijos

Sandra Ribeiro disse...

Maravilhoso, terminei um relacionamento há poucos dias, me identifiquei demais com suas palavras...

"Nossos caminhos, nossas vidas,
Que se cruzam e se separam"

Jamylle Bezerra disse...

Muito bacana seu blog. Tô seguindo!

:) Valeu pela visita!!!!

Karolaine B. Sizenando disse...

Adorei :)

Ira Buscacio disse...

Carlos,

Tantos já foram os roteiros... os brutos tb amam... que bom!
O amor não é um prêmio para os magrinhos, os bonitinhos, os legais. Amor é pra todos.
E que bom encontrar um espaço cheio de amor.
Belo texto. Abraços

Iracema forte Caingang disse...

Lindo mesmo,Amei.
Beijão