5 de novembro de 2009

Gargulas



As vezes me sinto como gargulas,
No topo de um velho edificio,
Olhando a tudo e a todos,
Imóvel sem sentimento, somente olhando.

Tenho observado a chuva que cai,
E com ela tras a esperança de um novo amanhecer,
Sinto o suave soprar das brisas do vento,
Sinto o arder do sol a me banhar.

Sinto sua presença em certos momentos,
Mas sou feito de pedra,
Sou bloco maciço e cinzento,
Que nada nem ninguem me tiraria do lugar.

Mesmo sendo gargula, de minha face escorre,
Lagrimas de dor, lamurias e paixão,
Observo ao longe o que a vida não me deu,
E todo dia morro aos poucos por ti.

Mas sei que o vento que aqui sopra,
Leva pra longe o perfume e a dor,
Me mostra que sempre haverá um momento,
Em que meu coração de pedra nascerá pro amor.

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa!!!Que texto maravilhoooooso..
Opz!!!Me desculpe:Boa tarde,rsrsrsr
Lindo mesmo viu!!!parabénsssssssss...
As vezes por tanto descaso e indiferença q ao meu ver é um dos sentimentos mais mesquinhos,nos tornamos frio como pedra...Mas com o passar do tempo pq tudo nessa vida passa,a gente enxerga novos horizontes e passa a dar novas chances ao nosso coração...
Um beijo grande

Wanderley Elian Lima disse...

Muito lindo parabéns.
Um abraço

Graciela disse...

Hola Carlos! Es muy bonito el poema de Gargulas, en tu último comentario me preguntas si entiendo portugues, cuando leo sí, si me hablan ligero NO!!. y sino lo traduzco con la página. Google tiene un lindo y práctico traductor que podrías ponerle al blog para que todos disfrutemos de tu poesía. un abrazo